Bem-vindo ao Estrofes do Coração

UM SITE PARA DIVULGAR MINHAS POESIAS

Bleica Ariádene Alves Possiano

Bem-vindo ao Estrofes do Coração, um espaço onde as palavras ganham vida e as emoções encontram voz. Aqui, cada verso é uma batida, cada estrofe, uma pulsação do coração. Nosso site é dedicado aos amantes da poesia, àqueles que buscam nas rimas e nos ritmos um refúgio, uma inspiração ou simplesmente um momento de contemplação.

No Estrofes do Coração, você encontrará uma coleção diversa de poesias que tocam a alma, seja pela profundidade dos sentimentos, pela beleza das imagens ou pela simplicidade das palavras. Este é um lugar para explorar, sentir e conectar-se com as diferentes nuances da vida através da poesia.

Sinta-se à vontade para navegar, ler e compartilhar. Aqui, as palavras têm o poder de unir corações e mentes, e cada visitante é parte dessa conexão. Seja bem-vindo, e permita-se sentir as emoções que cada estrofe desperta.

Todas Poesias são obras autorais de Bleica Ariádene Alves Possiano.

POESIAS

AGONIAS E MELANCOLIAS DE UMA GAROTA

ESTOU INDO

Estou vivendo o incerto Porque nesse mundo, nada é certo. Estou indo a favor do tempo, quem me guia é o vento. Estou indo sem pressa Estou indo bem calma Estou a procura de algo, Que cure minha alma. Estou indo para um lugar, Talvez longe da cidade. Estou indo para onde eu seja... Feliz de verdade. Estou indo para um lugar Que a guerra não exista mais, Estou indo a procura da paz Para onde estou indo? Não sei Mas estou indo Sei que em algum lugar A paz vou encontrar…

SOLIDÃO

Noites e noites mal dormidas aqui neste velho sofá... Tenho de companhia apenas o velho cigarro que queima lentamente no cinzeiro e um copo de cachaça. Me perco entre cachaças e fumaças...São os únicos que ainda me abraçam. A solidão tomou conta do meu ser...já não sei o que fazer. A angústia toma conta do meu peito e para passar é só mais um trago. Na parede ao lado do sofá, encontro memórias... Memórias de um velho tempo... Tempo em que havia alegria, que havia sentido... Tempo em que eu não me encontrava perdida. Perdida dentro de mim, vago pelo espaço procurando algo que ainda faça sentido para que eu possa permanecer viva.

SENTIDO

Talvez seja banal tentar encontrar sentido em uma época em que todos se encontram perdidos. Corpos vazios vagueiam por aí Sem saber ao menos... O sentindo de existir A alma pede socorro Mas o rosto nao quer admitir Enquanto a alma chora O rosto está a sorrir Corpos cansados Quando se deitam para dormir Só tem um desejo... O desejo de sumir.

PENSAMENTOS

A confusão me rodeia Como se eu estivesse presa numa cadeia... Cadeia de pensamentos Pensamentos que mudam a cada segundo Os segundos passam... vento bate... O vento é leve e alivia. mas ao mesmo tempo... Ele traz pensamentos... Pensamentos pesados... Que bate e quando bate arde, queima, dói...e dá agonia.

SEDE

Estou com sede, e desta vez não é de água. O meu corpo pede o efeito do álcool E meu cérebro o efeito da nicotina Talvez eu siga bebendo e fumando até a matina E desta vez, nem é por saudades de você, menina Há muitos nós que nunca desatina Eu estou com sede de sentir a vida, talvez eu esteja confundindo com brisa Mas a minha vida é vazia... E é isso que ainda me mantém viva. A brisa.

CAINDO

Estou caindo e não tenho forças para levantar Grito (mesmo em silêncio) será que há alguém para me ajudar? Eu não tenho forças para viver e mesmo assim estou a caminhar... Quero uma ajuda para quem sabe um dia...voltar a sonhar.

MORTE

Mais uma vez a morte soprou em meus ouvidos... Pude ouvir a sua voz, suave e confortável Pude sentir a sua mão no meu ombro tocando, me chamando para baixo Cada dia que passa me sinto mais próxima dela, não sei se é uma vitória ou uma derrota... Mas eu precinto o meu fim... Que um dia imaginava estar anos luz, longe de mim... Ela me chama, e eu já não tenho forças para lutar... Ela já é a minha amiga, doce e tenebrosa... Ainda a temo, mas me acompanha em todas as horas... Logo me pergunto, será que a hora de partir com ela é agora?

PERDIDA

Às vezes penso em desistir de tudo Mas como desistir de tudo, se nada tenho? Tenho uma carcaça que chamam de corpo, Carrego dentro um ser. mas que ser, se nem sei quem sou? Dizem que há uma alma, e as vezes é o que ainda me faz estar aqui, dizem que estou viva. Mas eu já não sinto muitas coisas, o que me prende é o amor...mesmo assim sinto que sou um corpo que está morto... E ninguém nunca enterrou Dizem que existe almas, acredito que exista, mas sinto que a minha vagueia por aí. Queria sentir o presente, queria estar aqui Mas enquanto escrevo isso, a cada verso sinto que de mim, mais um pouco me perdi.

SOZINHA

Sozinha naquela sala... enquanto no relógio o tempo passava de pressa... No rádio aquela música que tocou na sua festa... Olho para o lado, e no sofá... Você não está. Para onde você foi? Que sozinha me deixou? A solidão é minha companheira...e com ela sinto a sua falta... Que dói, arde e da agonia. Você disse que não iria...e agora me deparo sem a sua companhia.

O QUE FAZER?

Em cada trago me desfaço E faço mais um laço Me perco nesse compasso Não sei ao menos o lado Travo nesse passo Passo que há muito tempo Já era para ter dado Mas o caminho é árduo E não sei ao menos o que fazer Talvez desfazer? Mas o que? Se nada tenho feito Qual será o defeito ou o efeito desse ato não feito? Será que penso a respeito? Ou simplesmente deixo? E se for desleixo? Eu já não sei o que fazer Já não tenho prazer, muito menos o desprazer E qual é nisso tudo, o meu dever? Será que deixo tudo ao léu... visto um véu... sigo sendo julgada como réu... sem dizer que o que se passa aqui é cruel?

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